terça-feira, 19 de abril de 2011

Final da Cardio!

Finalizando meus relatos desse mês que passei na enfermaia de cardiologia do Hospital de Messeja vamos ao "seu" Zito.
Ele foi internado por um cansaço que ao longo do tempo foi piorando. Era portador de fibrilação atrial crônica. Na enfermaria por provável deslocamento de trombos ele sofreu um AVC e ficou com o lado direito do corpo sem sensibilidade e com dificuldades para falar.
Depois de quase 1 mês internado conseguimos que ele tivesse condições de realizar o cateterismo, colocar o stent e ter alta.
Ganhei desse paciente mais um presente, um sorriso largo e sincero de agradecimento! Fico muito feliz por isso!
Esse mês foi muito importante pra ficarmos mais familiarizadas com as rotinas em cardiologia, como quais combinações de anti hipertensivos usar, como conduzir certas patologias e ter contato com os exames de cateterismo. Muito proveitoso mesmo!! Dr. Karbage e Dr. Fred foram super atenciosos e muito solicitos.



Olha que fofo!!! "Seu" Zito!


Ju, Suelen e Dennise



Dennise, Eu, Suelen, Dr. Karbage, Dra. Fernanda(R1 da cardio) e a Ju



Dennise, Ju, Dr Fred, Suelen, Dra. Fernanda e Eu



Eu e a Dra. Fernanda que foi maravilhosa com a gente!


Post curto só pra dar um desfecho nesse mês da cardio!


GLOSSÁRIO:

Fibrilação Atrial: Arritmia cardíaca, ou seja o coração não bate no ritmo normal dele, o que nesse caso pode provocar a formação de trombos.
AVC: Por bloqueio do fluxo sanguíneo ou por hemorragia o acidente vascular cerebral provoca danos motores e de outras funcionalidades neurológicas, como a fala.

domingo, 20 de março de 2011

Cardiologia

Vamos ao resumo desses quase 20 dias na cardio.

Tem sido muito proveitosa a minha passagem pela cardio. Os receptores nos dão muita atenção, tiram dúvidas, nos valorizam e fazem com que a gente realmente tenha interesse de estar lá.

Não preciso nem dizer que ver os ECGs é um inferno!!! Aos poucos estou me acostumando mais com eles. Falta vergonha na cara pra estudar um pouco mais eu admito, mas mesmo assim já tá dando pra ter mais noção!
A ausculta também tem melhorado, mesmo o Dr. Fred escutando coisas que só ele escuta e a gente acredita que está ali!!!huehue!!! Olhar os CATEs agora ficou bem mais interessante também!!


A equipe de enfermagem tem sido um problema nesse setor. Auxiliares dando remédio de maneira errada pros pacientes, que quando são orientados reclamam e exigem que elas chequem a prescrição, quando não, tomam e nem sabem que está errado. Exames que tem que ser feitos em um paciente e o jejum é feito no vizinho, essas coisas. O pior é a cara de pau da enfermeira dizer que a culpa é da gente. Pense num ódio! Essa semana meu paciente tinha um cateterismo marcado para a noite, portanto só poderia comer até o horário do almoço, depois disso nem água, só que ela não instruiu direito o acompanhante. Disse que mandou uma outra interna avisar pra ele. Eu não estava na enfermaria e quando cheguei e vi a besteira que fizeram fui perguntar porque não avisaram direito o procedimento. Ela quase me engoliu. Fiquei calada borbulhando de ódio, o que pra quem me conhece não é fácil. Só fiz isso porque ainda faltam 10 dias, mas se algo ocorrer na última semana pode ter certeza que ela vai ouvir viu???Ah se vai!! Infelizmente se você trabalha em hospital tem que lidar com gente assim porque infelizmente o serviço não anda sem elas, mesmo que ande muito mal.

Pra completar as coisas chatas que aconteceram lá essa semana, o residente quis dar uma de esperto mas acabou levando um carão. Deixem eu explicar. Os residentes tem por obrigação comparecer ao ambulatório de um médico que é deficiente visual para escrever para ele nos prontuários, fazer as receitas, olhar os eletros e Rx e qualquer outra coisa que necessite da visão. O gaiato não querendo perder a visita na nossa enfermaria usou do seu poder de residente e mandou que a gente decidisse quem ia por ele. Tive azar e fui sorteada. Saí de lá bufando e com uma cara feia que quem me conhece sabe qual é.
Chegando lá me apresentei como interna e qual não foi a minha surpresa, o médico não gostou nada e pediu o cel do residente(gostinho de vingança!!!hehe). Liguei pro cel da Jú (outra interna) porque o dele estava desligado e o médico deu um carão nele dizendo que isso nunca havia ocorrido e que todas as vezes se um não pode ir que troque e mande outro RESIDENTE e não interno!!!! Fiquei muito feliz, ele tem que ver que algumas responsabilidades são deles e não dá pra jogar pro interno. Concordo com o médico, não temos experiência suficiente pra darmos um laudo de ECG com uma certeza indubitável. É uma vida ali que pode depender disso para um tratamento correto. Bom, outro residente foi designado para ir para lá e como eu já estava com raiva e não queria ver o residente nem pintado fiquei por lá mesmo ajudando.
Quando terminou resolvi voltar para a enfermaria para ver se ainda tinha algo para fazer, qual não foi minha outra surpresa que o Dr. Fred não tinha sido avisado que eu estava no tal ambulatório e quando eu falei que estava lá porque o residente mandou disse que nós não tínhamos nada que ir pra lá e que ia falar com o residente a respeito disso. Achei bem feito pra ele aprender!!!hehe

Fora esses contratempos tem sido muito legal estar na cardiologia esse mês, principalmente porque com o carnaval não tiveram tantas sessões clínicas. O povo só grita e discute na sessão deles, aí ninguém merece. É uma perda de tempo horrível!!!

Estava planejado passar o mês de abril em sampa num estágio na cirurgia geral de um hospital, mas ainda não obtive resposta. Torçam para que dê certo!!

Até mais!

Glossário:
ECG : eletrocardiograma. Aquele exame que se faz para vermos como está a atividade elétrica do coração, se está ocorrendo um infarto ou não, essas coisas.

Cateterismo ou  CATE: Exame realizado com a colocação de um fio guia e um catéter(caninho) pela artéria femoral na virilha até o coração, lá é injetado contraste e visualizado os vasos que irrigam o músculo cardíaco, caso haja muito obstrução pode ser colocado no mesmo procedimento o que chamamos de stent e assim é feita a conhecida angioplastia

Ausculta cardíaca :  é escutar o coração através de um estetoscópio e interpretar o que esses sons significam.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Último dia na Pneumo

Finalmente o mês de fevereiro acabou! Ainda bem que só tinham 28 dias!
Em termos de aprendizado não foi lá muito bom, a única coisa que realmente fez diferença na minha vida foi que fiquei mais familiarizada com Rx e tomografias de tórax. Por isso valeu a pena.

No último dia para não sermos mal educados levamos umas coisinhas e fizemos um café da manhã! Chamamos todos das duas enfermarias H e J para comerem. Tiramos fotos e tudo como manda o figurino. Foi chato porque um dos residentes, que era quem realmente importava, não estava presente por estar vindo de outro plantão. 



Na foto da esquerda para a direita:
Randal(I2), Dennise(I1), Larissa(I2), Dr.Altair(careca - R1 de cirurgia torácica), Eu, Dr.Renato Torrano Jr.(R1 da cirurgia torácica), Rômulo(I2), Dr.Rafael Sousa(R1 da pneumo), Guilherme(I1) e sentado Dr.Paulo Brito.

Graças que Pneumo já foi, que venha a Cárdio em março!!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pneumo

Já faz um tempo que não posto então aqui vai um resuminho do que vem acontecendo na minha vida de Interna.
Nesse mês de fevereiro estou rodando no serviço de pneumologia. Tive dificuldade de adaptação nas primeiras semanas pois eu vinha de um serviço onde tudo era muito organizado, prontuário impecável e pessoas super acessíveis e simpáticas e cheguei em um que as coisas não andam tão bem assim e a enfermeira de uma das enfermaias é de uma antipatia viu?

A própria especialidade não me emociona nem um pouco. Asma, DPOC, doenças interticiais, câncer de pulmão... 
O horrível é que na maioria dos casos são pessoas que causaram aquele mal a elas mesmas. Dá pena de algumas delas, mas na maioria você olha e não consegue sentir nem pena. Meio amargurado esse meu comentário né? Desculpem, mas estou meio desiludida esse mês.

Como eu já disse a adaptação foi difícil, as coisas só começaram a melhorar na segunda semana com a efetiva entrada dos residentes, que discutem os casos com gente fazendo com que a gente tenha alguma instigação em ir pra lá.

Tive um paciente que é era um fofo, o sr.George. Câncer de pulmão já com metástese de coluna. Ele ficava restrito ao leito e tomando uma medicação contínua na veia muito forte pra dor. Chegou a ficar desorientado e arrancou todos os acessos venosos dele, ficando impossibilitado de receber a medicação e por consequência sentindo muita dor. 
Ao chegar na segunda feira, umas 2 semanas atrás, ele estava lívido, com fácies de dor e sem verbalizar direito. Depois de conseguirmos fazer um outro acesso central(pedido em um dia e feito 3 dias depois por falta de médicos na emergência para fazê-los) ele voltou a ter o remédio infundido pela veia e passou a verbalizar melhor, mas sem perder a desorientação totalmente, ficava contando continuamente.


Nessa mesma semana, mais precisamente na sexta, fui até o leito dele e perguntei a respeito da sua grande paixão, o xadrez. Ele abriu um sorriso enorme pra mim. Fiquei tão feliz em poder ter dado um pingo de alegria para aquele homem que tanto estava sofrendo. Ele me fez dizer como cada peça andava no tabuleiro e sorria pra mim a cada peça que eu acertava a movimentação. Saí de lá prometendo voltar com um xadrezinho para que ele jogasse comigo. 

Segunda quando cheguei recebi a notícia que ele havia falecido sábado 5:40 da manhã. Apesar dele ter falecido me encheu de conforto saber que havia parado de sofrer, mais ainda quando pude parar e pensar que a última coisa que lembro do "seu George" foi o sorriso largo que ele me deu naquela sexta. Nunca cheguei a jogar xadrez com ele...

Sei que é um clichê muito grande, mas é muito correto: 
"Ame como se não houvesse amanhã...".
Amanhã pode ser muito tarde para você dizer a alguém que a ama.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

HGCC

Foi maravilhoso o mês de janeiro na UTI do HGCC. 
Não só foi de muito aprendizado, mas tive a chance de conhecer pessoas maravilhosas que eu posso levar pra vida toda se eu souber cativá-las.
Surpresas como o Dr.Ju ser completamente diferente do que tinham me dito e ser muito bom pra mim valeram ter passado por lá.
Além da medicina muitas experiências de vida foram trocadas, opiniões sobre religiões e comportamentos. Fui tratada da melhor maneira possível.
Teria sido muito mais proveitoso em termos de conhecimento se eu tivesse passado por lá depois de ter passado na clínica, mas mesmo assim muita coisa pra minha vida profissional vai ser levada de lá.
A alegria de poder ver uma velhinha de 97 anos entrar e sair da UTI bem também fizeram valer a pena.


Tirei umas fotos com o pessoal lá:













 Quero sempre voltar lá pra ver os amigos e aprender um pouco.Sempre!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Empatia!

A semana passada foi meio parada em termos de procedimentos mas eu tive duas experiências muito distintas com pacientes na UTI.

Primeiro vamos ao Sr. Brasileiro paciente do leito 12.
Depois de ter sido admitido na UTI por:
1) Complicação da cirurgia de retirada de um câncer de sigmóide (no intestino)
2) Abcesso hepático (sim, quer dizer pus no fígado!)
3) Ter tomado todo tipo de antibiótico, inclusive 2 ciclos de polimixina (antibiótico usado em últimos casos)
4) Ter tido uma lesão iatrogênica (provocada) na uretra na colocação da sonda vesical (aquele negócio que colocam na gente pra urina sair direto pra um saquinho)
5) Ter feito uma cistostomia (um orifício é feito na barriga na altura da bexiga para que a urina seja drenada por ali)
6) Ter tido dois pneumotórax (ar no tórax fora dos pulmões, o que os comprime) também iatrogênicos por punção de acesso central de subclávia bilateralmente e ter tido os dois hemitórax drenados por isso
7)  Foi intubado e depois traqueostomizado passando muito tempo em ventilação mecânica
8) Por último uma cultura de bactérias retiradas dele deu um Enterococo vancomicina resistente (ou seja, uma bactéria que até os antb. mais fortes não matam) deixando o "póbi" em isolamento de contato.
Ufa! Esse pobre coitado deixou muitas vezes, durante os seus noventa e poucos dias de internamento na UTI, médicos, fisioterapeutas e auxiliares sem esperanças de um dia vê-lo sair dali vivo. Durante as duas semanas que acompanhei sua evolução vi esse homem arrancar várias sondas nasogástricas (aquelas que são usadas pra alimentar), sair da ventilação mecânica e ficar só com o traqueóstomo, até ficar completamente livre de artifícios para respirar. 
Como eu já disse, ele tinha que ficar em isolamento de contato, ou seja, todas as pessoas que fossem ter contato com ele tinham que estar usando batas, luvas, gorros e máscaras, descartando tudo isso após o uso para não contaminar mais nenhum outro paciente, portanto não poderia voltar para enfermaria normal, somente para uma específica.
Fala dali, conversa de lá, chora um pouquinho dacolá e finalmente consegui que ele saísse da UTI! Leito de isolamento na enfermaria para não disseminar a bactéria e tive o prazer de ser a interna que conseguiu fazer com que ele saísse de lá! Poder desejar tudo de bom pra ele e ter o prazer de ouví-lo responder (porque com traqueostomia não se pode falar) foi um grande prazer, pode ter certeza!

O segundo paciente foi o Sr. Luís. Está na UTI já há quase um mês no leito 11 por: 
1)Insuficiência hepática aguda (já resolvida)
2)Hepatopatia de origem alcoólica (doença no fígado ocasionado por uma "vida de bebedeira")
3)Insuficiência respiratória
4)Insuficiência cardíaca (FE=24%) - miocardiopatia dilatada secundária ao problema hepático (quer dizer que ele tem o que se chama de coração crescido)
Esse paciente estava na UTI pelo seu problema hepático e por algum motivo, ninguém havia atentado para o seu problema cardíaco, não sei se descaso de quem o admitiu na UTI que não o avaliou direito, ou se o esquema de plantões de 6h que não deixa que você tenha muito tempo de avaliar o paciente vendo o indivíduo 1x na semana. O que interessa é que só após vários dias internado na UTI foi que a residente que lá estava achou estranho que ele ficava muito cansado sempre e com uma dispnéia constante (frequência elevada e desconforto respiratório). Verificando o prontuário dele ela encontrou exames que relatavam sua doença. Começou a tratá-lo para a IC (insuficiência cardíca) com uma droga que chama dobutamina que faz com que o coração tenha mais força para bombear o sangue. Ele ficou estável, mas a retirada da droga ficou muito difícil, pois ao retirarmos ele piorava muito.
A residente foi embora pra SP e o médico a respeito do qual eu falei no primeiro post, que tinham me feito medo, na sexta orientou-me a fazer o desmame da dobuta mais lentamente ainda começando na segunda. Passei o fds todo sonhando com esse desmame acredita?
Qual não foi a minha surpresa que quando entrei na UTI na segunda de manhã me deu um aperto no peito de ver que o seu Luís estava entubado. Na madrugada de domingo pra segunda ele fez uma FA (fibrilação atrial) de alto débito (uma arritmia cardíaca) com frequência de 200 batimentos por minuto não conseguindo manter o padrão respiratório. Foi necessária a intubação para garantir a vida dele.
Hoje ele está ainda intubado, com duas drogas vasoativas, a dobuta e a noradrenalina (pra ajudar na pressão), na ventilação mecânica, com um provável choque cardiogênico.
Como é estranho você começar a conviver com aquele paciente, falar com ele todos os dias, criar aquela empatia por ele e de repente chegar e ele estar tão ruim que você tem certeza que ele não vai sair vivo dali.

Semana de sair de uma grande alegria de ver um paciente melhorar ao ponto de sair bem de lá ao outro extremo, ver um outro pct que estava bem e falando, estar dependente dos aparelhos praticamente sem perspectiva de sair de lá vivo.
Sentimentos muito distintos que infelizmente vão coexistir sempre e todos os dias na vida de quem escolheu esse sacerdócio, como diz minha mãe, como meio de vida. 
A medicina não pode ser encarada como um trabalho, tem que ser um compromisso com o outro, caridade com quem precisa, porque se não for assim, a humanidade que é necessária para exercer essa profissão se perde e aí temos os médicos irresponsáveis, frios e sem coração que tanto vemos por aí. 
Ser médico é deixar de olhar só pra si e voltar-se para o que necessita. É entregar sua vida e seu conhecimento a quem precisa.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Juramento do Hipócrates

Refletindo sobre isso, ai vai o juramento de Hipócrates:

"Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higéia e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça."


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